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Relato de um Acadêmico

Travessura na Escola

O projeto travessura na escola realizado na Escola Jardim Petrolar vem me proporcionando muita alegria e prazer em seguir nesta carreira árdua e prazerosa de professor. Quando digo árdua se trata de uma profissão que exige muita dedicação, precisa honrar com princípios éticos e políticos têm que inovar a cada aula, criar formas de como construir o conhecimento junto ao aluno, precisa acima de tudo ser aluno e se permitir aprender. Quando me refiro a prazerosidade é ser fantástico, indescritível, vê seu aluno reconhecer o seu valor, ver rostos felizes a cada atividade, a cada aula, ver o seu aluno percorre um percurso que tinha medo, mais com sua ajuda ele consegue enfim isso é ser professor.

Confesso que no inicio desta disciplina fiquei com medo, angustiado, nervoso, porque nunca tive contato com crianças pequenas, tive contato com crianças maiores de dez, onze anos durante meu estágio de magistério, mas mesmo assim fiquei nervoso. Durante as aulas desta oficina na Faculdade procurei me empenhar ao máximo, pois pensava que seria muito difícil ir a campo. Procurava sempre pegar os Feedback do professor que por si só passava uma segurança incrível diante os alunos, professor este que não passava a mão em cima de nossas cabeças, quando fosse momento de criticar, ele criticava, em momentos de “puxar a orelha” não media esforços e fazia. Professor este que tenho como um dos exemplos a seguir, porque ele se dedica ao máximo no que está fazendo.

Após semanas de encaminhamentos didáticos, chegou a tão temida ida a campo. Quando me refiro temida é porque como mencionei antes nunca tive contato com crianças de três, ou quatro anos e foram justamente essas crianças que eu iria dar aula. Mas ser professor é isso, é acabar com o medo e encarar o que lhe é proposto, porque o professor é desafiado a todo o momento.

Quando entrei na sala e vi aquelas crianças com os sorrisos no rosto, confesso que nervoso que sentia a angústia, a ansiedade foi toda embora e deu lugar a alegria, ao prazer, a satisfação de poder estar lá. Na primeira aula, me joguei (rsrsrs), fui criança como eles é claro que sempre mantendo uma postura mas cautelosa, mas didática porque afinal de contas eu sou professor e tenho que controlar alguns atos meus e dos alunos. Quando vi os alunos criando, imaginando situações para aquela aula foi algo incrível, pois ali sabia que eles também estavam me ajudando a ser um profissional mais capacitado e seguro das minhas ações. Nesse dia o tempo pareceu voar, passou tão rápido que no mesmo instante que começou já era hora dos alunos voltarem para a sala. Era nítida a alegria do grupo que ministrou a aula, para mim foi uma das melhores aulas que havia ministrado, foi recompensador, indescritível, ver todos aqueles alunos nos abraçando, sorrindo, alegres, divertindo-se é algo que dinheiro nenhum pode comprar. Finalizamos aula e eu estava encantado, maravilhado tinha percebido ali quão é bom ser professor. Após o primeiro contato ficava ansioso pra chegar logo o próximo encontro pra realizar tudo novamente e sentir o que havia sentido.

Enfim houve mais encontros, e proporcionamos aos alunos a um entendimento do que é atletismo de forma prazerosa, lúdica, mas ao mesmo tempo em que proporcionamos isso aos alunos, eles também me proporcionaram mais alegria, prazer, satisfação, desejo em continuar nessa jornada de ser um bom educador, um bom professor ao longo da minha vida.

Jutbergue Martins dos Santos

Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física – UNEB Campus II

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